sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
o livro das revelações
o filme de Ana Kokkinos me chamou atenção sobre uma coisa
(quando o bailarino é amarrado no chão por mulheres que lembram freiras de uma ordem religiosa secreta, e que são interpretadas pelas mesma atrizes (supomos) que são integrantes da cia. de dança em que ele trabalha)
a dança como um lugar de beleza dos corpos, beleza renascentista, que se esgueira (viva, mas com o câncer da coreógrafa no filme) na dança-teatro que se maqueia de Pina Bausch ou de cirque du soleil, só declara a doença dos olhares voyeurísticos para os todos os virtuosismos na arte.
"Entre a filosofia e a psicanálise, o voyeurismo seria o gozo de ver como absoluto que nos leva a pensar o olho como órgão mais do que cognitivo...O olho ocupa o lugar do sexo, que ocupou o lugar de Deus, que ocupava o lugar do absoluto, esta necessidade humana entre a paranóia e a utopia." (Márcia Tiburi, O que o olho não vê, Cult 120)
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Um comentário:
Muito perspicaz sua leitura. Adoro que essas iniciativas venham a tona. Longa vida ao blog. besitos. RG
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